03 setembro, 2013

Como acontece a decomposição do corpo quando a morte aparece e a zuera chega ao fim

O incrível roteiro da putrefação de um cadáver humano

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São cenas bizarras de terror capazes de deixar qualquer um de cabelo em pé. Depois que o sujeito passa desta vida para melhor/pior, nosso corpo – aquele que consumiu décadas de academia e zilhões em cirurgia plástica – perde seu maravilhoso arsenal de defesa e começa a ser atacado impiedosamente por baixo, por cima, pela direita e pela esquerda por bactérias, animais e inclusive substâncias produzidas pelo próprio corpo. Eles dão início ao fim.

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Conforme o corpo se decompõe, os tecidos soltam uma substância esverdeada que desperta o apetite das moscas. O corpo em putrefação pode se tornar o habitat de cerca de 300 larvas.


O corpo sem vida, aos poucos fica escuro e inchado, a pele e os órgãos se dissolvem e o cérebro vira um caldo. Depois de algum tempo, quase tudo está derretido. A decomposição acontece em duas etapas. A primeira é a mais esquisita: o próprio corpo se decompõe. "Quando alguém morre, a oxigenação pára de acontecer e o organismo se desequilibra. Minerais como o sódio e o potássio, importantes para o metabolismo, deixam de ser produzidos. Com isso, as células se desestabilizam e passam a digerir o próprio corpo", diz o fisiologista e professor de medicina legal Marco Aurélio Guimarães, da Universidade de São Paulo (USP). Ao mesmo tempo, bactérias com uma fome desgraçada também entram no almoço. As primeiras a avançarem na carne são as da flora intestinal e da mucosa respiratória, que já vivem no organismo. Para continuarem vivas, essas bactérias invadem os tecidos e os devoram.

Depois disso, as bactérias do ambiente deixam o cadáver irreconhecível. A suculenta sobra fica para insetos, cães, gatos e urubus (e às vezes uns caras de determinadas seitas que comem cadáveres, mas isso é ilegal o_O). Em geral, um corpo devidamente sepultado leva de um a dois anos para se desfazer por completo, mas esse tempo pode variar dependendo das condições do ambiente e do cadáver - se o morto tomava antibiótico, por exemplo, o processo demora bem mais devido a ação do fármaco ainda no corpo. No fim, sobram apenas ossos, dentes, dentaduras e silicone dos peitos – os dois últimos são opcionais –, que duram milhares de anos a mais que os outros órgãos.

Santo Deus! Quero mais detalhes…

MINGAU DE DEFUNTO

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A pele passa por uma transformação radical: primeiro, ela perde água e resseca, tornando-se amarela e enrugada. Com o ataque das bactérias, ela fica verde e se dilata. Depois aparecem as bolhas. Quando elas se rompem, é a maior nojeira: a pele começa a soltar líquidos e, por fim, se desmancha

MAIS RÍGIDO QUE REGIME MILITAR

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O cadáver começa a ficar duro algumas horas depois da morte por causa do acúmulo de cálcio nos músculos. O corpo do morto se contrai e fica com pernas e braços meio dobrados. Para esticá-los, basta dar um puxão — a história de que é preciso quebrar os ossos do morto para deixá-lo reto não passa de lenda

A NÃO SER QUE SEJA 100% BANGUELA

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No fim da decomposição sobram apenas os ossos e os dentes do cadáver. O segredo é que eles são formados basicamente por minerais, enquanto as bactérias decompositoras se interessam apenas por matéria orgânica. Se o defunto for enterrado em condições normais, longe da umidade e do calor excessivo, esses órgãos podem durar milhares de anos

MAIS DURO DO QUE PINTO DE TARADO

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Como a pele da região do pênis é mais frouxa que a de outras partes do corpo, os gases bacterianos se infiltram por ali com mais facilidade. Como resultado, o dito-cujo tem uma falsa ereção. Mas isso não significa que o defunto está animadinho: ele apenas se esticou com a descarga gasosa

PERFUME DO ALÉM

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Durante a decomposição, as bactérias que consomem o corpo fabricam subprodutos com um odor nada agradável. Substâncias como a putrescina e a cadaverina (credo!) ajudam o corpo a cheirar tão mal. Mas o campeão do fedor é o gás sulfídrico, que, além de tudo, é inflamável

NASCE NU E MORRE PELADO

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Como diz aquela marchinha do Silvio Santos, "do mundo não se leva nada" — nem mesmo as roupas do funeral, que também são uma iguaria muito apreciada pelas bactérias. O algodão e outras fibras naturais vão embora mais rápido, em três ou quatro anos. Já tecidos sintéticos, como náilon e poliéster e outros derivados do plástico, podem durar décadas

NEM ADIANTA ENTERRAR COM OS ÓCULOS

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Como os outros órgãos, os olhos dos mortos também se desidratam. A córnea fica com uma espécie de tela viscosa meio esbranquiçada, parecida com um véu. Mais adiante, quando as bactérias e larvas começam a atuar, os olhos são o prato predileto. Por isso, eles são corroídos rapidinho até sumirem totalmente

MIOLO MOLE

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As células cerebrais apagam entre 3 e 7 minutos após a morte. Dias depois, quando os gases da decomposição invadem os órgãos, os tecidos do cérebro começam a se desmanchar. A partir daí, a massa cinzenta vai se tornando um líquido viscoso com a consistência de um mingau de cor de argila, que pode escorrer pelas narinas

SANGUE DE BARATA

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Assim que o sangue pára de circular, ele perde oxigênio e fica mais escuro. Em 8 a 12 horas, ele começa a coagular, ficando com a consistência de uma goiabada. No fim, por ação da gravidade, o sangue concentra-se na parte de baixo do corpo, em regiões como as costas, pernas e pés

A ZUERA NUNCA… ACABA EM 24 HORAS

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Já ouviu aquele papo de que cabelos, pêlos e unhas crescem depois da morte? É verdade! Eles são feitos de queratina, uma proteína muito resistente. No caso de cabelos e pêlos, a estrutura onde os fios se desenvolvem nem percebe que a irrigação sanguínea acabou. Mas isso só dura 24 horas, quando os fios podem crescer no máximo 0,05 centímetro

ASSUNTOS INTERNOS

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Pela ação das bactérias, os órgãos desprendem-se da estrutura do corpo e desmancham. Os que se decompõem mais rápido são os pulmões (que têm tecidos finos), os intestinos (que já possuem bactérias que ajudam na digestão) e o pâncreas (cujas enzimas agem na decomposição). Um dos que mais demoram é o fígado, por ser um dos maiores órgãos do corpo.

Com informações da Faculdade de Medicina do ABC e do site mundoestranho.abril.com.br

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5 comentando :

  1. Zé Bastés5/9/13 10:59

    Nojentex.

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  2. Alessandra5/9/13 13:10

    Adorei *_____*

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  3. Anônimo5/9/13 13:48

    da hora! alguém já fez algum vídeo mostrando a evolução de uma decomposição, tipo um defunto qq ae derretendo? é mórbido, mas interessante se tivesse!

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