Em 1846, as irmãs Quaker tiveram uma ideia. Elas eram abolicionistas e agiam ativamente na campanha contra a escravidão nos Estados Unidos. No entanto, Hannah e Maria Townsend perceberam que, a fim de garantir o fim da servidão opressiva de muitos de seus compatriotas e mulheres, educar o jovem era vital. Assim, as crianças seriam capazes de lutar contra a escravidão ainda jovens e também em seus anos de vida adulta. Elas produziram um novo caminho para as 26 letras a serem ensinadas de forma mecânica – O Alfabeto Anti-Escravidão. Continue lendo:
Graças ao Departamento de Arquivos e História do Mississippi ainda tem-se um registro do alfabeto. A cartilha começa com um recado para a juventude da nação, pedindo a eles para enfrentarem os adultos, a implorar-lhes que eles não comprem novos escravos e que aqueles que eles possuem sejam libertos de uma vez.
O alfabeto que tem cada letra colorida à mão, é composto de dezesseis folhas. É um documento notável, único em sua natureza. Ao abordar as crianças diretamente, a obra procura (com uma sinceridade que deveria haver na politica contemporânea) ajudar na abolição da escravatura através da educação de uma nova geração.
"A para Abolicionista", cada letra passa a descrever uma característica específica da escravidão, daqueles que perpetuam a prática para aqueles que foram vítimas da mesma. As irmãs não direcionam sua ira apenas nos Estados do Sul, no entanto: elas também culpam o Norte por sua dependência do trabalho escravo para criar produtos mais baratos. Esta ligeira cartilha ajudou a aumentar a conscientização sobre o impacto da escravidão em inúmeros homens, mulheres e suas famílias, bem como a imoralidade global da sua perpetuação. E isso, em um país onde quase quatro milhões de pessoas eram escravos.
Eu curtiria uma versão Brasileira Anti-Corrupção!
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