Até onde vai o limite do bom senso em manifestações públicas?

Vale ridicularizar objetos e integrantes de culto alheio!?

Foto: David Cardoso

Amigos, antes da ira de quem não vai entender o post, deixo claro que não sou católico, nunca fui, nem batizado sou. Também não sou militante da Marcha das Vadias, não entendo muito bem pelo que lutam, toda via não sou contra nem a favor também…

Mas creio no respeito e no livre culto. E penso que os integrantes das organizações como a católica, protestante, umbanda, gnose, espiritismo, Cientologia… e todas as milhares de religiões e seitas do planeta, e talvez de outros também,   tenham liberdade de expressar seu culto publicamente sem a necessidade de serem oprimidos e ridicularizados. É o que penso. Você pode ter outra opinião, é seu DIREITO, entende!?

Mas não foi assim para os católicos que estiveram em Copacabana para ver o papa Francisco.

Manifestantes seminuas quebraram imagens em uma das praias mais famosas da cidade (foto: Mídia Ninja)

Um gesto causou revolta e polêmica entre os católicos. Integrantes da Marcha das Vadias que faziam protesto neste sábado (27) entre as ruas Joana Angélica e Vinícius de Moraes, na Avenida Vieira Souto, no Rio, quebraram imagens de santos. Alguns fiéis se chocaram com a Marcha das Vadias, que contou com participantes seminuas que protestam pela legalização do aborto e o uso do corpo da forma que entendem. Uma das principais bandeiras da Marcha é a legalização do aborto.

O movimento universal nasceu no Canadá em resposta a um policial que justificou um estupro por conta das roupas utilizadas pela mulher. Irônico, o nome do movimento prega a autodeterminação sobre o corpo feminino. A versão carioca da Marcha já está em seu terceiro ano consecutivo, contudo esta é a mais controversa de todas até o momento.

Foto: Mídia Ninja

O protesto acabou servindo de motivo para a criação de uma polêmica, e eu pergunto a vocês: Até onde vai o limite do bom senso em manifestações públicas?

Escrito por jelroberto

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