Quem um dia nunca questionou se aquela coca em lata tomada hoje estava com o sabor bem diferente daquela em garrafa que fora degustada hontem? Pois é, muita gente afirma com convicção que há diferença, outros insistem que não.
Se você é dos que acham que é melhor na garrafa de vidro do que na de plástico, então você só confirma o que a ciência explica.
Apesar de o líquido que entra pelo gargalo ser o mesmo, o sabor é alterado por inconvenientes de cada recipiente: polímeros da embalagem PET escapam para o líquido, e a latinha acelera a saída do gás, entre outros exemplos.
Para saber se essa parada é verdadeira, a SUPER INTERESSANTE esclarece na tabela abaixo:
O sabor do saber
Entenda como cada embalagem pode alterar o sabor das bebidas1. PET Há componentes "fujões", que escapolem da embalagem para o líquido. Quais seriam eles? Os polímeros, micropartículas do plástico que se desprendem da garrafa e se misturam com o líquido. Daí o sabor "contaminado" de sua Coca 2 litros.
2. LATINHA Feita de alumínio, tem a vantagem de gelar mais fácil. Esse tiro, porém, pode sair pela culatra. Quando a temperatura se eleva, as substâncias voláteis na bebida se agitam mais. Saldo: o gás carbônico - responsável pelo "tschiiii" da latinha - escapa mais rapidamente.
3. VIDRO Há motivos para a preferência: é um material impermeável e de grande inércia química, ou seja, demora anos para interagir quimicamente com o conteúdo. Por ter um índice de porosidade inferior ao do alumínio e da PET, é bem mais eficiente na hora de reter o CO2.
4. MÁQUINA Tem vezes que desce bem, tem vezes que desce bem mal. Isso ocorre porque o refrigerante de máquina tem gás carbônico e xarope vindos de fábrica, mas a água, fundamental no sabor da bebida, é filtrada no próprio estabelecimento. Se o encanamento não estiver 100%...
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