25 maio, 2009

Carta enviada pelo banco de sangue ao diagnosticar hepatite C no doador

“Em primeiro lugar gostaríamos de lhe dar parabéns, pois seus exames estão ótimos. NADA de anormal com sua saúde.”

“Pedimos seu comparecimento apenas para uma formalidade. Comunicar que, mesmo sem saber, você teve infecção pelo vírus da hepatite C.....Isto não tem, provavelmente, importância prática, a não ser: NUNCA MAIS PODERÁ DOAR SANGUE. Porem sugerimos, para sua maior tranqüilidade, uma avaliação de sua função hepática com seu clínico”.

A doença hepatite é bem conhecida de todos, quando se apresenta da forma mais característica: a pele e as escleróticas tornam-se amarelos, cor de gema de ovo. A urina apresenta-se cor de coca-cola. O paciente é tratado pelo médico e faz repouso. Quando em forma menos grave, nada disso acontece e, muitas vezes, parece ser um resfriado. O paciente fica sem saber que teve hepatite.”

O texto acima era o enviado por um banco de sangue do Rio de Janeiro aos doadores nos quais era diagnosticada a hepatite C. Não é recente, tendo 11 anos de antiguidade.

Hoje não mais e enviada uma monstruosidade dessas, mas o que está sendo informado atualmente pela assistente do banco de sangue que orienta um paciente positivo?

Atualmente, quando o paciente chega para a entrevista para ser comunicado do diagnostico positivo, ainda, em alguns casos é comum ser comunicado de que o seu sangue não poderá ser aproveitado porque foi diagnosticada a hepatite C, mas que não se preocupe, pois ainda é necessária a confirmação da doença. Para tal e recomendado que o paciente procure um posto de saúde para realização de exames confirmatórios.

Como o paciente nada sente e, ainda, foi informado para não se preocupar, a maioria desiste de procurar o atendimento necessário. Mais um infectado circulando livremente, ignorando estar doente. Lamentável!

Fonte: Dr. Carlos Varaldo, por e-mail

Olá Sobre Jeferson Silva:
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2 comentando :

  1. Doei sangue em maio/2011, recebi uma carta do hemocentro 15 dias depois me pedindo para repetir os exames... no hemocentro da Unicamp os funcionários dizem não poder falar nada enquanto a comprovação não for dada através da repetição dos exames e caso desse algum problema com meu sangue, no prazo de 90 dias eu seria comunicada... passou meses e nada, ninguém entrou em contato... eu já estava tranquila. Em meados de novembro/2011 foi fazer uma nova doação de sangue e a moça da triagem me barrou... dizendo que eu ainda não estava liberada para doar, pois o laboratório ainda não analisou o meu sangue... Tô eu preocupada de novo...

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  2. Banco de sangue não é lugar de diagnosticar moléstias infecciosS. Muitas vezes os bancos Dr sangue encontram moléstias gravíssimas em sangue doado e comunicAm o doador de apenas uma hepatitezinha a b ou c. Aí então o doador procura o serviço de saúde para saber o que tem, se não fosse assim os bancos de sangue virariam grandes centros de diagnósticos de moléstias infecciosas. Luiz Maria argana. Uruguai

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